José Valdivino de Carvalho Neto – Perito Judicial atuante desde 2005 no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, na Justiça Federal e na Justiça do Trabalho. Sou Perito Judicial Grafotécnico e Papiloscopista, regularmente inscrito no Conselho Regional de Administração do Estado do Ceará (CRA/CE: 3492), no Conselho dos Peritos Judiciais do Ceará (COPEJU/CE: 213001) e também na Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Ceará.
Professor titular da Escola Superior de Peritos e Administradores Judiciais do Estado do Ceará, onde ministro os módulos de Perícia Grafotécnica e Perícia Papiloscópica, com curso preparatório de Perito chancelado pela UFC/CE em 2004.
Se uma palavra tem significado, uma assinatura possui um valor essencial para um Perito Grafotécnico. Minha profissão é analisar a singularidade que diferencia o gesto gráfico de cada indivíduo. Sou especializado em identificar essa particularidade que torna cada traço de escrita uma evidência para comprovar uma autenticidade ou determinar a autoria de um documento. Um falsificador não consegue reproduzir exatamente todos os traços e o estilo de escrita de outra pessoa.
Minha função é analisar e, após um estudo minucioso e observação de diversos parâmetros técnicos, determinar se a autoria da escrita é verdadeira.
A perícia judicial, área em que sou nomeado por determinação do juiz, possui um amplo espectro de atuação, abrangendo diversas situações que exigem precisão e responsabilidade. Tenho a satisfação de desenvolver este trabalho há quase 20 anos, e são essas experiências que me motivam a citar o filósofo Confúcio:
“Aquele que escolhe o trabalho que ama não terá que trabalhar um único dia”. Convido vocês a conhecer um pouco mais do meu mundo profissional – um universo onde cada manuscrito é uma evidência a ser desvendada na Perícia Grafotécnica. O Perito Grafotécnico possui a habilidade de analisar o gesto gráfico feito de forma inconsciente pelo escritor, indo além da aparência dos traços.
Já a Perícia Papiloscópica, outro ramo da ciência forense, estuda e analisa as impressões digitais, que são únicas para cada pessoa.
Como diz o Princípio de Edmund Locard, toda pessoa, ao entrar em um ambiente, deixa sua marca, seja pela escrita, seja pelas suas impressões digitais. É a ciência a serviço da Justiça.